Zoiando!

sábado, 27 de outubro de 2012

Novas alternativas de combate ao CA

Estudo publicado por cientistas demonstram que o uso de RNA de interferencia pode reduzir a proliferação de tumores de câncer de próstata.

\HUANG, S.Q. et al. RNAi-mediated knockdown of pituitary tumor- transforming gene-1 (PTTG1) suppresses the proliferation and invasive potential of PC3 human prostate cancer cells. Braz J Med Biol Res [online]. 2012, vol.45, n.11, pp. 995-1001.  Epub Aug 09, 2012 ISSN 1414-431X.  http://dx.doi.org/10.1590/S0100-879X2012007500126.

Pituitary tumor-transforming gene-1 (PTTG1) is a proto-oncogene that promotes tumorigenesis and metastasis in numerous cell types and is overexpressed in a variety of human tumors. We have demonstrated that PTTG1 expression was up-regulated in both human prostate cancer specimens and prostate cancer cell lines. For a more direct assessment of the function of PTTG1 in prostate tumorigenesis, RNAi-mediated knockdown was used to selectively decrease PTTG1 expression in PC3 human prostate tumor cells. After three weeks of selection, colonies stably transfected with PTTG1-targeted RNAi (the knockdown PC3 cell line) or empty vector (the control PC3 cell line) were selected and expanded to investigate the role of PTTG1 expression in PC3 cell growth and invasion. Cell proliferation rate was significantly slower (28%) in the PTTG1 knockdown line after 6 days of growth as indicated by an MTT cell viability assay (P < 0.05). Similarly, a soft agar colony formation assay revealed significantly fewer (66.7%) PTTG1 knockdown PC3 cell colonies than control colonies after three weeks of growth. In addition, PTTG1 knockdown resulted in cell cycle arrest at G1 as indicated by fluorescence-activated cell sorting. The PTTG1 knockdown PC3 cell line also exhibited significantly reduced migration through Matrigel in a transwell assay of invasive potential, and down-regulation of PTTG1 could lead to increased sensitivity of these prostate cancer cells to a commonly used anticancer drug, taxol. Thus, PTTG1 expression is crucial for PC3 cell proliferation and invasion, and could be a promising new target for prostate cancer therapy.

Keywords : PTTG1; Prostate cancer; Cell proliferation; Transwell invasion assay; Anticancer drug resistance.

IDB 2009 Brasil:indicadores e dados básicos para a saúde.



O folheto do IDB 2009 destaca o tema da mortalidade causada pelo trânsito de veículos de transporte terrestre no Brasil. Esta é a faceta mais trágica de um grave problema de saúde pública que está a  exigir  ações  intersetoriais  e  intergovernamentais  articuladas,  visando  aperfeiçoar  políticas  públicas regulatórias dos meios e das vias de transporte, de educação no trânsito e de atenção às vítimas de acidentes.
O Brasil está entre os dez países do mundo com maior número de mortes causadas pelo trânsito. Em 2008 foram registradas aproximadamente 38 mil mortes por esta causa, representando para a população um risco de 19 óbitos para cada 100 mil habitantes.

O mapa da capa mostra a mortalidade por acidentes de trânsito nos municípios brasileiros, representada pelas médias das taxas calculadas para o período de 2006 a 2008. Observa-se ampla distribuição dos valores mais elevados (taxas acima de 30 mortes por 100 mil habitantes), sobretudo na Região Centro-Oeste e em estados das regiões Sul e Sudeste.

Na contracapa, estão ilustrados alguns aspectos de interesse para a análise do tema. Os gráficos mostram que a taxa de mortalidade tem se mantido estável desde 2001, após declínio observado entre 1996 a 2000, período no qual se situa a implantação do Código Nacional de Trânsito, em 1998.

De modo geral, a mortalidade por esta causa é mais frequente em indivíduos do sexo masculino. Em relação aos grupos etários atingidos, existe uma diferenciação quanto ao tipo de acidente. Os idosos são as principais vítimas de atropelamento; e na faixa etária de 15 a 39 anos predominam os óbitos de motociclistas.

Os gráficos apresentam também as tendências da mortalidade por acidentes de trânsito segundo o porte dos municípios. Constata-se que, a partir de 2001, as curvas correspondentes aos municípios com menos de 100 mil habitantes continuaram em ascensão, tendo se estabilizado no caso dos municípios mais populosos. Um dos fatores que explicam essa situação é a precária municipalização do trânsito, especialmente em pequenos municípios, no que concerne à fscalização, educação, sinalização e investimento em infraestrutura viária, entre outros.

Outro fato também indicado pelos gráficos é que ao longo dos anos houve declínio na mortalidade de pedestres em todas as regiões do país; entretanto, comportamento inverso foi observado entre motociclistas, para os quais a mortalidade apresenta tendência marcadamente ascendente em todas as regiões brasileiras, em especial, na Centro-Oeste. Esse aumento do risco de morte de motociclistas pode ser atribuído ao contexto social de busca de rapidez em ações e serviços, com facilidade para aquisição de motocicletas e ausência de uma política efetiva de transporte público.

Os dados apresentados no folheto representam uma síntese da base completa da RIPSA disponível na página do DATASUS (www.datasus.gov.br/idb) e na BVS–RIPSA (www.ripsa.org.br), nas quais podem ser obtidos dados de séries históricas e informações técnicas detalhadas sobre todos os indicadores, além de indicações sobre a revisão e atualização de dados anteriormente publicados.

Os arquivos podem ser visualizados em:
http://new.paho.org/bra/index.php?option=com_content&task=view&id=1775&Itemid=347